Os conflitos pela terra na Amazônia sul-ocidental e os assentamentos agrários federais no Acre (1971 -2018)
Resumo
Os conflitos pela posse da terra na Amazônia Sul-Ocidental mostram, ao menos, duas faces da mesma disputa: a dos compradores de terras que intentavam derrubar a floresta para vender as árvores de madeira nobre, e, a dos habitantes das zonas rurais que necessitavam da floresta de pé para manter o sustento de suas famílias. Para as tipificações dos movimentos sociais e dos grupos comunitários, tomamos por empréstimo os termos utilizados por: Guevara, os enfoques teóricos e as agendas de investigação; Choi-Fitzpatrick, os perfis de liderança; e, Munck, a centralidade das abordagens. Nosso objetivo foi analisar as lutas pela posse da terra na Amazônia Sul-Ocidental e o germinar de uma reforma Agrária ensejada pelo Governo Federal, a fim de perceber os quantitativos de terras disponibilizadas e de famílias assentadas nas terras acreanas. O paradigma do capitalismo agrário e o paradigma da questão agrária serviram de base para a nova política de terras implementada de forma arbitrária e excludente. No meio disso tudo os Governos Federal e Estadual fechavam os olhos para as matanças de trabalhadores nas matas acreanas.
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