O tempo espiralar da/na obra de arte:

uma leitura afrodiaspórica

Autores

  • Robson Gomes de Brito Universidade do Estado de Minas Gerais

Resumo

O estudo é proveniente da investigação em pós-graduação em artes mestrado na UEMG e do grupo de estudos em arte afrodiaspórica CorpusLab. O autor é pesquisador bolsista da CAPES em pós-graduação. A metodologia partiu da investigação bibliografia, mas também da utilização do ritual de Candomblé: Xirê à leitura de obras de arte. Sendo, portanto, compreendida a temporalidade como elemento fundamental para principiar essa leitura. A investigação deparou-se com a problemática da substituição da temporalidade linear pela espiralar, como requisito à compreensão da iconografia do contexto afrodiaspórico. Para tanto, utilizou-se à proposta analítica do tempo espiralar, de Leda Maria Martins. O ideograma adinkra Sankofa do povo Akan com sua recuperação do passado para compreender o presente. E a teorização da leitura antropológica das obras de arte de Geoges Didi-Huberman. O que resultou em uma leitura perspectivada na afrocentricidade, mas que referência a vivência e os saberes em diáspora, e, portanto, uma postura decolonial.

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Publicado

2024-09-05

Edição

Seção

Dossiê Temático "Educação, História e Cultura Africana e Afro-brasileira"